Paulo Raimundo, em entrevista à Antena 1, não exclui um entendimento com o Partido Socialista na Câmara Municipal de Lisboa, depois das eleições autárquicas.
Nesta entrevista à Antena 1, Paulo Raimundo reconhece que nunca falou com António Costa e que é fácil falar com Pedro Nuno Santos, mas critica a opção, por parte do PS, de viabilizar o Orçamento de Estado e de ter inviabilizado um inquérito parlamentar à ANA: "Este Orçamento nunca seria chumbado porque corresponde a interesses em concreto. O Chega e a IL aprovariam este Orçamento".
O problema do PS são as opções de fundo, diz o secretário-geral do PCP: "As conversas fazem-se mas isto não vai lá com proclamações nem com batidas no peito".
Com Marcelo Rebelo de Sousa, "nem todos os artigos da Constituição têm o mesmo peso", diz o secretário-geral do PCP, ao garantir que o partido irá intervir nas presidenciais, "seja com um candidato próprio ou no apoio a um candidato que tem de ter uma permissa central que é cumprir a Constituição em todos os seus artigos".
Numa entrevista em que Paulo Raimundo se mostra confiante em recuperar a representação parlamentar na Madeira, o secretário-geral do PCP diz não acreditar na saída de Jerónimo de Sousa do Comité Central e confessa que, por estes dias, anda a domir pouco e mal por causa do filho recém-nascido: "As minhas olheiras mostram que tenho tido noites exigentes".
Uma entrevista conduzida por Natália Carvalho, editora de Política da Antena 1.